29/10/2025

Na COP30 da Amazônia, a 'Agenda de Ação' ganha forma com barco pioneiro pronto para operar com hidrogênio, "Made in Brazil"

PRESS RELEASE_PT: Ancorada em Belém, perto do centro de convenções, uma embarcação de 36 metros será o destaque da Conferência. O JAQ H1, de 36 metros, será apresentado ao vivo às nações.

CREDENCIAMENTO DE IMPRENSA: https://sigevent.pro/boatshow/visitantes/?id_edicao=5635&linguagem=portugues

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Outubro 2025 - Enquanto o maior evento das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças do clima, a 30ª Conferência das Partes (COP30) se prepara para transformar Belém no centro da diplomacia climática global, de 10 a 21 de novembro, as suas lideranças têm reforçado a importância de mover a discussão de três décadas de negociações para uma era de implementação. Essa ambição, a "Agenda de Ação", busca conectar as decisões governamentais com o "real" das empresas e tecnologias que efetivamente executarão a descarbonização.

Ancorada em Belém e “Made in Brazil”, perto do centro de convenções, uma embarcação de 36 metros será o destaque dessa agenda: o JAQ H1. O barco será mostrado, ao vivo, pela primeira vez, em 9 de novembro, às 17h, no Espaço JAQ – Praça Pedro Teixeira, em frente às Escadinhas das Docas, Belém (PA), e marca a primeira fase de um projeto rumo à autossufuciência: o JAQ Hidrogênio, do Grupo Náutica, liderada pelo presidente Ernani Paciornik, visionário e um dos maiores nomes da náutica na América do Sul, ao lado de representantes de renomadas empresas, todas ativas em ações de sustentabilidade, e que integram o consórcio: Itaipu Parquetec, Motores MAN, GWM, Artefacto, Café Orfeu e Heineken. 

Hotelaria e propulsão

O JAQ H1, fabricada no estaleiro Inace, em Fortaleza, foi concebida como um avançado "laboratório flutuante" para pesquisa e educação e foi equipada com um sistema que armazena hidrogênio para alimentar uma célula de combustível que gera energia com zero emissões.

Na COP30, será apresentado o sistema pronto para o uso de hidrogênio e para operar a "hotelaria" da embarcação, que inclui os sistemas auxiliares como iluminação, ar-condicionado, eletrônicos de navegação e equipamentos de pesquisa. Em razão de questões logísticas temporárias, específica para o abastecimento de H2V em Belém no período da COP 30, a operação no evento será 100% elétrica com baterias de lítio e “zero emissões", mantendo o sistema H2V intacto e pronto para operação.

 "O hidrogênio verde é produzido em terra por meio de eletrólise da água alimentada por energia renovável e armazenado a bordo em tanques de alta pressão. A energia elétrica é gerada sob demanda pelas células de combustível, tendo como único subproduto a água pura, um fator fundamental para operações em ecossistemas sensíveis”, explica Ernani Paciornik, presidente do Grupo Náutica e idealizador do projeto.

Dentro da arquitetura autossuficiente, a embarcação JAQH1 terá a sua segunda fase concluída em abril de 2026, quando será equipada com um motor da alemã MAN Energy Solutions dual-fuel. A inclusão de um motor capaz de operar com hidrogênio e diesel foi uma decisão de engenharia já que oferece segurança operacional e a flexibilidade de usar um combustível convencional em situações que exijam picos de potência ou quando as condições não forem ideais para a produção de hidrogênio a bordo. O sistema MAN  já demonstrou em outras aplicações a capacidade de reduzir drasticamente as emissões em cerca de 80% de CO2. 

Um roteiro de transição para a autossuficiência

Outro anúncio disruptivo na COP30 é o detalhamento de uma nova fase do projeto: o lanúnciio de outro barco, o JAQ H2, ainda maior, de 50 metros, que representa a terceira fase do projeto e o salto definitivo para a autossuficiência energética no mar, e deverá ser apresentado em 2027.

A inovação central desta embarcação será a sua capacidade de produzir o próprio hidrogênio a bordo. O sistema irá integrar uma unidade de dessalinização por osmose reversa que capta a água do mar, a purifica e, em seguida, a direciona para um eletrolisador a bordo. Alimentado por fontes de energia renovável da própria embarcação, o sistema realizará a eletrólise, para o hidrogênio verde que será comprimido e armazenado nos tanques do navio.

"Vamos comprovar, na prática, a capacidade de gerar combustível em mar aberto o que elimina a dependência de uma infraestrutura de abastecimento em terra, um dos maiores gargalos para a adoção do hidrogênio na indústria naval, e além disso, permitirá missões de longo alcance em áreas remotas", conta Paciornik. 

Sobre o Grupo Náutica

Com mais de 40 anos de mercado, o Grupo Náutica traz soluções em inovação, sustentabilidade, infraestrutura, eventos e comunicação na área náutica. É formado pela Revista Náutica (www.nautica.com.br), pioneira e líder no setor; o Boat Show, mais importante salão náutico da América Latina com as edições de São Paulo, Itajaí, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador e Foz do Iguaçu; a Metalu, maior fabricante de píeres e passarelas em alumínio do mundo; a SF Marina, especialista global em docas flutuantes de concreto e quebra-mares para marinas, portos e orlas marítimas; e o JAQ Hidrogênio, com projetos inovadores focados em pesquisas e sustentabilidade. O grupo também se preocupa com as questões sociais e é detentora das ações “Só Jogue na Água o que Peixe pode Comer”, assinada pelo cartunista Ziraldo, e “Por Uma Cidade Navegável”, que busca a navegação em lugares inimagináveis, assim como desenvolve os principais Guias de Turismo Náutico do país.

https://gruponautica.com.br/


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